LÍDER NO SEGMENTO CONDOMINIAL BRASILEIRO

Conflito de gerações pode trazer vantagem competitiva

Com o envelhecimento da população ativa brasileira, temos nos deparado com uma nova realidade: a convivência de diversas gerações no mesmo ambiente de trabalho e, consecutivamente, os conflitos gerados por características tão diferentes.

Os mais jovens geralmente têm muitas ideias, querem mudanças e buscam resultados imediatos. Já os mais velhos são mais cautelosos, resistentes a mudanças e fazem planejamento a médio e longo prazo.

Para o especialista em Recursos Humanos, Ricardo Karpat, a diversidade de opiniões e posturas pode derivar para dois caminhos. O primeiro caminho são os intermináveis problemas de relacionamento dentro da corporação, atrapalhando o andamento das operações e a tomada de decisões; já o segundo é uma grande vantagem competitiva, pois agrega diferentes conhecimentos e visões, aumentando consideravelmente a eficácia da tomada de decisão e otimizando processos operacionais por serem realizados por profissionais com características específicas, define.

De acordo com Karpat, para que a diversidade de gerações traga benefícios à empresa, esta deve realizar sua gestão. O resultado, positivo ou negativo, vai depender de como a empresa trabalha essa questão, afirma o especialista em Recursos Humanos.

Como a empresa deve agir?
Segundo Karpat, para proporcionar um diálogo eficiente entre as gerações, a empresa precisa estabelecer uma cultura em que as diferenças sejam valorizadas. É necessário um planejamento definido para lidar com as diferenças e promover integração. As equipes devem ser misturadas. Algumas corporações comentem o erro de separar as equipes por gerações, alimentando assim o conflito, revela.

O especialista acredita que, como cada geração tem sua particularidade, a empresa deve criar planos com enfoques diferentes para atrair todos os integrantes. O RH da empresa deve abordar constantemente o assunto através de seus veículos de comunicação, estimular reuniões informais de feedback, alem de avaliações de desempenho semestrais e dinâmicas de grupos interativas, diz ele.

E como o líder deve agir?
Valorizando as diferenças e incentivando a equipe a discuti-las abertamente. O líder nunca deve levar nada para o lado pessoal, precisa controlar a frustração e buscar sempre novos caminhos de interação. Ele é o responsável pela interação do grupo e pela disseminação da cultura da empresa. É necessário tomar cuidado para não jogar essa responsabilidade na equipe, infelizmente esse erro é recorrente, acredita Karpat.

Para finalizar, o especialista em Recursos Humanos indica que se procure identificar as vantagens de cada geração e, em seguida, empregá-las, otimizando suas características às necessidades da equipe. Fale a língua correta, cada geração tem sua forma de comunicação. Sendo assim, faça de forma individualizada, o resultado será muito eficaz, finaliza.

Por Ricardo Karpat – Diretor da Gábor RH

Ricardo Karpat
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LTCAT

Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho

O LTCAT é um documento que avalia e atesta a presença de riscos nos locais de trabalho. Esse registro entrou em vigor em 1997, e é de extrema importância dentro da área condominial. Visando a trazer informações sobre as condições de trabalho de grupos de funcionários.

TRABALHO EM ALTURA

Segurança para trabalhos em altura

Considera-se trabalho em altura o serviço realizado acima de dois metros do nível inferior, onde exista risco de queda. O funcionário deve receber treinamento para a função, com atualização a cada dois anos. Em condomínios, são comuns atividades de limpeza ou pintura externa.

PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS

Regulamenta as medidas para prevenção de incêndios, que devem seguir a legislação de cada Estado e as normas técnicas que se aplicam. Menciona deveres do empregador e a disposição correta das saídas de emergência.

ELÉTRICA

Segurança em Instalações e Serviços de Eletricidade

Norma que determina os requisitos para trabalhar com instalações elétricas e serviços com eletricidade. Entre as regras, estão a necessidade de desenergização elétrica ou uso da tensão de segurança para realização de serviços e a recomendação de não usar adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas.

PGR

Programa de Gerenciamento de Riscos

O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) é a materialização do processo de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, visando à melhoria contínua das condições da exposição dos trabalhadores por meio de ações multidisciplinares e sistematizadas.

PCMSO

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

O programa deve prevenir, rastrear e fazer o diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho. A partir do mapeamento de riscos ambientais, o médico deve estabelecer quais critérios devem ser avaliados quanto à saúde do funcionário. Estão previstos exames admissionais, periódicos, de retorno ao trabalho, de mudança de função e o demissional. A norma também prevê a obrigatoriedade da presença de material de primeiros socorros, guardados em local adequado e aos cuidados de uma pessoa treinada para esse fim. Um relatório anual deve ser entregue à CIPA.

EPI

Equipamentos de Proteção Individual

EPIs são todos os equipamentos ou produtos de uso individual que protegem o trabalhador de riscos que podem ameaçar sua saúde e segurança. Muito comuns em indústrias e obras, os EPIs são obrigatórios também em condomínios. Um exemplo prático é o pessoal da limpeza, que deve usar luvas, para se proteger de produtos químicos, e botas de borracha, para não escorregar no chão úmido. Em áreas próximas a aeroportos ou avenidas com muito ruído, vale considerar o uso de um protetor para a audição. A empresa é obrigada a fornecer o equipamento gratuitamente e substituí-lo quando necessário. É dever do síndico garantir o treinamento e exigir dos funcionários o uso do EPI.

CIPA

Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)

Trata da formação de uma comissão para evitar acidentes e doenças decorrentes do trabalho. Nas empresas de até 50 funcionários, não é obrigatória a formação de uma comissão. Basta que um funcionário seja capacitado no treinamento anual da norma. A partir de 51 empregados, é preciso ter uma comissão, formada por representantes do empregador e dos empregados. O mandato tem duração de um ano.

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