LÍDER NO SEGMENTO CONDOMINIAL BRASILEIRO

ESG na gestão de condomínios: Como aplicar?

Entenda como aplicar o ESG na sua
gestão condominial!

Você deve estar com muitas questões na cabeça, não é mesmo? Como, por exemplo, o que é ESG e o como consigo inserir no meu condomínio? Então, vamos lá! 

ESG vem ganhando força no ambiente corporativo, afinal, o planeta vem passando por mudanças intensas todos os dias e isso nos motiva a procurar a adoção de boas práticas nestes quesitos. Assim como em outras empresas, a aplicação do ESG na gestão de condomínios é fundamental.

Falamos isso porque, mesmo sem a finalidade de lucro, os condomínios estão evoluindo e ficando cada vez maiores e mais tecnológicos. Hoje em dia, os condomínios são administrados como empresas de grande porte. A aplicação do ESG nos condomínios, além de reduzir custos, visa implementar um projeto que incentive a responsabilidade social de cada condômino, com ações sustentáveis trazendo benefícios e qualidade de vida, promovendo a valorização patrimonial. 

Mas afinal, o que é ESG?

O ESG é um conjunto de boas práticas que verifica se a operação de uma empresa é socialmente consciente, sustentável e corretamente gerenciada. 

A sigla contempla 3 pilares, sendo eles: 

  • Environmental (Ambiental): refere-se ao modo como a empresa faz uso de seus recursos naturais, como contribui para as mudanças climáticas e como usa a energia.
  • Social: examina a relação da empresa com seus funcionários, fornecedores e a comunidade onde atua, abordando aspectos de inclusão e diversidade, e se há o engajamento de todos os envolvidos.
  • Governance (governança): são políticas adotadas em relação às boas práticas de governança corporativa. Entram no tema, por exemplo, conduta corporativa, composição do conselho e sua independência, práticas anticorrupção, existência de canais de denúncias sobre casos de discriminação, assédio e corrupção, auditorias internas e externas, respeito a direitos de consumidores, fornecedores e investidores, transparência de dados, remuneração dos executivos, entre outros.

Como aplicar o ESG nos condomínios? 

O cenário atual nos mostrar que as práticas ESG terão cada vez mais visibilidade, sendo reivindicadas e fiscalizadas pela massa condominial. Como os condomínios vem adquirindo responsabilidades semelhantes às empresas, eles deverão implantar práticas ambientais, sociais e de governança (ESG). 

Os benefícios visam alinhar redução de custos e impactos socioambientais à boa reputação junto à comunidade condominial. Para começar a aplicar o ESG na gestão condominial é necessário fazer um diagnóstico do empreendimento e traçar metas, objetivos e medidas conforme os 3 pilares que contemplam a prática ESG. 

Antes de sair aplicando o ESG, lembre que cada condomínio tem suas necessidades específicas. Em geral, as ações mais comuns aplicadas são: 

Pilar Ambiental: 

  • Uso racional da água: equipamentos como torneiras e válvulas de descargas eficientes, controle do consumo de água por ambientes (áreas externas e internas, paisagismo, limpeza), reuso de água de chuva, hidrômetros individuais. Realizar campanhas para uso responsável da água.
  • Economia de energia: acompanhamento do desempenho dos sistemas e gerenciamento do consumo, uso de lâmpadas de LED com sensores de presença, aproveitamento da luz natural e uso de cores claras para iluminar ambientes, geração de energias renováveis, como a solar fotovoltaica.
  • Descarte correto de lixo: implantação da coleta seletiva, com separação adequada dos materiais orgânicos e recicláveis, coleta de óleo de cozinha, pilhas e baterias.

Alguns condomínios já tem ou estão pensando em incluir hortas comunitárias, implantação de telhado verde, churrasqueira ecológica e até instalação de abastecimento para carros elétricos. 

Pilar Social: 

  • Uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) adequados para cada atividade;
  • Incentivo ao aprendizado e troca de experiências;
  • Respeito às relações de trabalho e à diversidade;
  • Atenção às leis e aos direitos trabalhistas;
  • Melhores condições salariais. 

Um condomínio que valoriza o pilar social precisa avaliar não só as condições de trabalho, mas também a qualidade de vida, segurança e bem-estar dos seus colaboradores. 

Pilar Governança:

  • Prestação de contas ética e transparente, observando a satisfação e o entendimento dos condôminos quanto às finanças do condomínio. 
  • Conselho consultivo participativo e independente.
  • Organização de assembleias produtivas.
  • Criação e manutenção de canais de comunicação eficientes com os condôminos.
  • Valorização patrimonial, com as devidas manutenções preventivas e corretivas, conforme as normas e leis.

A auditoria condominial pode ser um instrumento para avaliar a atuação do síndico que administra o condomínio, trazendo mais transparência e tranquilidade para os condôminos. 

Os condomínios comerciais e corporativos já adotam sistemas de gestão profissionais e qualificados. Mas, os condomínios residenciais também podem ser administrados de forma eficiente, acompanhando a tendência condominial crescente. 

Conteúdo Extra: 

Separamos dois vídeos no qual abordamos as práticas ESG nos condomínios e como ela pode ser eficiente para o bem-estar dos condôminos. 

Nos vídeos, Ricardo Karpat conversa com Tatiana Vieira e Moisés Oliveira, dois Síndicos Certificados 5 Estrelas para discutir sobre este tema tão importante para os condomínios atualmente! 

Veja abaixo: 

ESG: COMO aplicar no seu CONDOMÍNIO! – Parte 1.

Aplicando ESG CORRETAMENTE nos condomínios! – Parte 2.

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LTCAT

Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho

O LTCAT é um documento que avalia e atesta a presença de riscos nos locais de trabalho. Esse registro entrou em vigor em 1997, e é de extrema importância dentro da área condominial. Visando a trazer informações sobre as condições de trabalho de grupos de funcionários.

TRABALHO EM ALTURA

Segurança para trabalhos em altura

Considera-se trabalho em altura o serviço realizado acima de dois metros do nível inferior, onde exista risco de queda. O funcionário deve receber treinamento para a função, com atualização a cada dois anos. Em condomínios, são comuns atividades de limpeza ou pintura externa.

PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS

Regulamenta as medidas para prevenção de incêndios, que devem seguir a legislação de cada Estado e as normas técnicas que se aplicam. Menciona deveres do empregador e a disposição correta das saídas de emergência.

ELÉTRICA

Segurança em Instalações e Serviços de Eletricidade

Norma que determina os requisitos para trabalhar com instalações elétricas e serviços com eletricidade. Entre as regras, estão a necessidade de desenergização elétrica ou uso da tensão de segurança para realização de serviços e a recomendação de não usar adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas.

PGR

Programa de Gerenciamento de Riscos

O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) é a materialização do processo de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, visando à melhoria contínua das condições da exposição dos trabalhadores por meio de ações multidisciplinares e sistematizadas.

PCMSO

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

O programa deve prevenir, rastrear e fazer o diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho. A partir do mapeamento de riscos ambientais, o médico deve estabelecer quais critérios devem ser avaliados quanto à saúde do funcionário. Estão previstos exames admissionais, periódicos, de retorno ao trabalho, de mudança de função e o demissional. A norma também prevê a obrigatoriedade da presença de material de primeiros socorros, guardados em local adequado e aos cuidados de uma pessoa treinada para esse fim. Um relatório anual deve ser entregue à CIPA.

EPI

Equipamentos de Proteção Individual

EPIs são todos os equipamentos ou produtos de uso individual que protegem o trabalhador de riscos que podem ameaçar sua saúde e segurança. Muito comuns em indústrias e obras, os EPIs são obrigatórios também em condomínios. Um exemplo prático é o pessoal da limpeza, que deve usar luvas, para se proteger de produtos químicos, e botas de borracha, para não escorregar no chão úmido. Em áreas próximas a aeroportos ou avenidas com muito ruído, vale considerar o uso de um protetor para a audição. A empresa é obrigada a fornecer o equipamento gratuitamente e substituí-lo quando necessário. É dever do síndico garantir o treinamento e exigir dos funcionários o uso do EPI.

CIPA

Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)

Trata da formação de uma comissão para evitar acidentes e doenças decorrentes do trabalho. Nas empresas de até 50 funcionários, não é obrigatória a formação de uma comissão. Basta que um funcionário seja capacitado no treinamento anual da norma. A partir de 51 empregados, é preciso ter uma comissão, formada por representantes do empregador e dos empregados. O mandato tem duração de um ano.

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