LÍDER NO SEGMENTO CONDOMINIAL BRASILEIRO

Campanhas internas em condomínios

Presente em boa parte dos condomínios, as campanhas internas podem e devem ser consideradas um importante meio de comunicação entre síndico e condôminos. Elas servem como ferramenta essencial no trabalho de busca pela conscientização da comunidade condominial.

A conscientização, aliás, é o principal objetivo nas criações de campanhas internas. Isso porque em um condomínio, onde residem pessoas dos mais diferentes perfis, nem sempre há entendimento geral sobre questões que envolvam o regimento interno ou ações a serem tomadas. Para unificar esse entendimento e até aproximar as pessoas da realidade, as campanhas cumprem bem a função.

Contudo, para que a divulgação proposta na campanha interna aconteça de maneira eficaz, o envolvimento da comunidade condominial é essencial. Nesse ponto, entra o importante papel do síndico. Sua ação é determinante no alcance da conscientização desejada, que é conseguida somente com o atendimento de algumas tarefas básicas. Entre elas, vale destacar a definição clara sobre o foco da campanha, bem como os motivos para realizá-la. Tudo isso, dando aos condôminos o protagonismo para o sucesso de cada ação.

Outra atuação fundamental do síndico diz respeito à estruturação e preparação de cada campanha interna. É onde tudo começa. No caso de uma campanha de separação de lixo, por exemplo, estruturar quem buscará os lixos, ensinar os condôminos como realizar a separação e garantir local onde os lixos permanecem separados são alguns dos cuidados que devem ser tomados, de forma que a campanha seja bem sucedida. Sem essa etapa de preparação, nenhuma campanha terá o resultado desejado.

Outros tipos de campanhas

Entre os tipos de campanhas internas realizadas dentro dos condomínios, além da reciclagem de lixo, acima citada, temos aquelas ligadas diretamente à saúde, como as campanhas de vacinação. Essas, inclusive, têm se tornado uma tendência no universo condominial. As vantagens são para todos. O síndico traz essa comodidade para o condômino, ele se sente valorizado por essa iniciativa do síndico e da empresa envolvida nessa parceria. Os funcionários também engajam-se bastante nesse tipo de iniciativa, e todos saem ganhando.

Outras campanhas internas muito comuns são aquelas envolvendo as questões sociais, como as campanhas de doação de agasalhos, brinquedos e alimentos, entre outras. Nesses modelos, a coletividade pensa para além de seus muros, unindo-se em prol da sociedade, ajudando os menos favorecidos. Trata-se de uma forma ímpar de integrar universos discrepantes como é o condomínio e, em muitas vezes, o seu entorno.

Engajamento, um grande desafio

Independentemente do tipo de campanha a ser realizada, ela só acontece de forma eficaz se houver engajamento dos condôminos, o que traduz-se num grande desafio para os síndicos, uma vez que não é nada fácil engajar diferentes pessoas que, muitas vezes, em comum possuem tão somente o endereço de residência.

O sucesso nesse desafio passa por algumas estratégias. O foco é uma das mais importantes. Qualquer que seja a campanha, é fundamental focar e mostrar aos condôminos a importância que o engajamento naquela ação terá, simultaneamente, tanto individualmente quanto para a coletividade.

Achar o ponto certo no ato de chamar a atenção das pessoas é igualmente estratégico. Sob esse aspecto, vale lembrar que as pessoas geralmente atentam-se apenas para seus próprios interesses e, para conseguir atrair a atenção geral, o condomínio deve fazer uso de diferentes recursos. A elaboração de cartazes e adesivos, assim como a gravação de rápidos vídeos, peças a serem expostas em elevadores, no hall de entrada ou na garagem, entre outros locais, são alguns exemplos de recursos. Além de serem colocadas em pontos estratégicos do condomínio, essas criações podem ser enviadas por whatsapp ou por aplicativos especialmente desenvolvidos para aquela comunidade condominial. Em campanhas mais complexas, outra estratégia importante é o convite de palestrantes para abordar e esclarecer aos condôminos o assunto em questão.

Em cada estratégia escolhida, o que se deve ter em mente é alcançar o emocional do condômino. Nesse sentido, um recurso altamente eficaz jamais deve ser esquecido pelo síndico: o diálogo. É válido ressaltar que, no cumprimento de sua função, o síndico exerce o papel de gestor de pessoas. Uma conversa esclarecedora e bem informativa com condôminos mais influentes, que se comunicam bem com os demais moradores, por exemplo, pode facilitar a disseminação e o engajamento da coletividade em uma determinada campanha e fazer total diferença.

É preciso planejamento

Justamente pela heterogeneidade que forma o público condominial, a pulverização de ações é um passo importante para tornar o mais eficaz possível cada campanha interna. Cada um reage e é atraído de uma forma. Assim, quanto maior os canais de comunicação utilizados na ação, melhores serão os resultados.

Porém, tão importante quanto ter diferentes canais de comunicação, é saber como usá-los de forma eficiente. É essencial, então, planejar de forma que as mensagens sejam estruturadas de acordo com cada tipo de recurso de comunicação. Muitas vezes, o síndico não tem esse dom. Nesses casos, ele deve procurar alguém com esse conhecimento dentro de sua equipe ou contar com o apoio e experiência da administradora condominial.

Com foco claro, engajamento, pró-atividade e planejamento do síndico, além do conhecimento acerca dos possíveis recursos de comunicação de modo que garanta o pleno envolvimento de toda a coletividade, as campanhas internas em condomínios são valiosas. Elas servem muito bem para os mais diferentes tipos de necessidade, seja para ampliar a segurança do condomínio, seja para realizar reciclagem de lixo ou qualquer outra ação.

Essas campanhas internas ajudarão o condomínio a seguir de maneira eficaz e tranquila, contribuindo não apenas para a comunidade condominial, como também ao município, ao estado onde ela está inserida e à toda sociedade.

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LTCAT

Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho

O LTCAT é um documento que avalia e atesta a presença de riscos nos locais de trabalho. Esse registro entrou em vigor em 1997, e é de extrema importância dentro da área condominial. Visando a trazer informações sobre as condições de trabalho de grupos de funcionários.

TRABALHO EM ALTURA

Segurança para trabalhos em altura

Considera-se trabalho em altura o serviço realizado acima de dois metros do nível inferior, onde exista risco de queda. O funcionário deve receber treinamento para a função, com atualização a cada dois anos. Em condomínios, são comuns atividades de limpeza ou pintura externa.

PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS

Regulamenta as medidas para prevenção de incêndios, que devem seguir a legislação de cada Estado e as normas técnicas que se aplicam. Menciona deveres do empregador e a disposição correta das saídas de emergência.

ELÉTRICA

Segurança em Instalações e Serviços de Eletricidade

Norma que determina os requisitos para trabalhar com instalações elétricas e serviços com eletricidade. Entre as regras, estão a necessidade de desenergização elétrica ou uso da tensão de segurança para realização de serviços e a recomendação de não usar adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas.

PGR

Programa de Gerenciamento de Riscos

O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) é a materialização do processo de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, visando à melhoria contínua das condições da exposição dos trabalhadores por meio de ações multidisciplinares e sistematizadas.

PCMSO

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

O programa deve prevenir, rastrear e fazer o diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho. A partir do mapeamento de riscos ambientais, o médico deve estabelecer quais critérios devem ser avaliados quanto à saúde do funcionário. Estão previstos exames admissionais, periódicos, de retorno ao trabalho, de mudança de função e o demissional. A norma também prevê a obrigatoriedade da presença de material de primeiros socorros, guardados em local adequado e aos cuidados de uma pessoa treinada para esse fim. Um relatório anual deve ser entregue à CIPA.

EPI

Equipamentos de Proteção Individual

EPIs são todos os equipamentos ou produtos de uso individual que protegem o trabalhador de riscos que podem ameaçar sua saúde e segurança. Muito comuns em indústrias e obras, os EPIs são obrigatórios também em condomínios. Um exemplo prático é o pessoal da limpeza, que deve usar luvas, para se proteger de produtos químicos, e botas de borracha, para não escorregar no chão úmido. Em áreas próximas a aeroportos ou avenidas com muito ruído, vale considerar o uso de um protetor para a audição. A empresa é obrigada a fornecer o equipamento gratuitamente e substituí-lo quando necessário. É dever do síndico garantir o treinamento e exigir dos funcionários o uso do EPI.

CIPA

Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)

Trata da formação de uma comissão para evitar acidentes e doenças decorrentes do trabalho. Nas empresas de até 50 funcionários, não é obrigatória a formação de uma comissão. Basta que um funcionário seja capacitado no treinamento anual da norma. A partir de 51 empregados, é preciso ter uma comissão, formada por representantes do empregador e dos empregados. O mandato tem duração de um ano.

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