LÍDER NO SEGMENTO CONDOMINIAL BRASILEIRO

Os novos rumos do segmento condominial e a geração de empregos:

O cenário dos condomínios em todo o Brasil está mudando rapidamente, aquela figura do síndico convencional que estamos acostumados – na sua maioria pessoas que exerciam tal função por terem tempo livre, ganhando no máximo como benefício a isenção da taxa condominial -, está sendo substituída por um profissional especializado e preparado para exercer essa função.

A gestão dos bilhões de reais que movimentam mensalmente este segmento, nos aproximadamente 200 mil condomínios espalhados pelo país, começa a ser feita por síndicos remunerados, que trazem maior profissionalismo, segurança e comodidade aos moradores, além de gerar maior valorização ao patrimônio.

Hoje, ser síndico é uma profissão muito bem remunerada. Um síndico de sucesso pode ter receitas em torno de R$ 30 mil mensais. Para tal, os contratantes exigem conhecimento, formação específica e resultados a curto prazo.

Até pouco tempo atrás, a grande maioria dos outros funcionários que trabalham em condomínios tinham salários baixos, não pensavam em crescer profissionalmente e ficavam no mesmo emprego por quase uma vida inteira. Hoje, nos deparamos com zeladores que ganham acima de R$ 4 mil e gerentes prediais que ganham mais do que alguns executivos formados em universidades renomadas.

Além disso, uma grande parte dos condomínios contava apenas com um contador para ajudar na gestão financeira e de departamento pessoal. Hoje, as empresas especializadas em administração condominial disponibilizam mais de 10 departamentos especializados, proporcionam serviços exclusivos, sites de gestão e muito mais.

A própria estrutura física do condomínio mudou: grades eram poucas e quando existiam não eram tão robustas. Hoje, a grande maioria dos condomínios busca incessantemente aumentar as barreiras físicas, tentando inibir ao máximo situações de perigo. Câmeras eram raridade, hoje, são muitas! Com sistemas de controle de acesso, monitoramento ativo, alerta vigia. Enfim, cada vez mais a tecnologia está alinhada na tentativa de minimizar a criminalidade.

Com todo esse volume de dados e pessoas envolvidas a pergunta que fica é: qual o futuro do segmento condominial?

Facilmente podemos identificar a profissionalização do setor e uma exigência maior por parte dos clientes. Este movimento ocorreu por dois principais motivos: o aumento da criminalidade e a diminuição da população que consegue pagar um clube privado. Sendo assim, o condomínio necessita ser mais seguro e oferecer maior conforto aos moradores.

Uma coisa puxa a outra e, para proporcionar maior segurança e comodidade aos moradores, o sistema de gestão se torna mais complexo. O síndico precisa de mais conhecimento; as administradoras, de novos setores e funcionários condominiais com mais habilidades. Logo, as profissões que envolvem o segmento se valorizam e surge concorrência por melhores oportunidades.

Com este novo perfil do segmento todos saem ganhando, o investimento na contratação de profissionais capacitados é rapidamente recuperado e a economia brasileira agradece, pois milhares de novos empregos são gerados.

Por Ricardo Karpat, Diretor da Gábor RH, Especialista em Recursos Humanos e possui experiência profissional de 15 anos no segmento de condomínios.

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LTCAT

Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho

O LTCAT é um documento que avalia e atesta a presença de riscos nos locais de trabalho. Esse registro entrou em vigor em 1997, e é de extrema importância dentro da área condominial. Visando a trazer informações sobre as condições de trabalho de grupos de funcionários.

TRABALHO EM ALTURA

Segurança para trabalhos em altura

Considera-se trabalho em altura o serviço realizado acima de dois metros do nível inferior, onde exista risco de queda. O funcionário deve receber treinamento para a função, com atualização a cada dois anos. Em condomínios, são comuns atividades de limpeza ou pintura externa.

PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS

Regulamenta as medidas para prevenção de incêndios, que devem seguir a legislação de cada Estado e as normas técnicas que se aplicam. Menciona deveres do empregador e a disposição correta das saídas de emergência.

ELÉTRICA

Segurança em Instalações e Serviços de Eletricidade

Norma que determina os requisitos para trabalhar com instalações elétricas e serviços com eletricidade. Entre as regras, estão a necessidade de desenergização elétrica ou uso da tensão de segurança para realização de serviços e a recomendação de não usar adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas.

PGR

Programa de Gerenciamento de Riscos

O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) é a materialização do processo de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, visando à melhoria contínua das condições da exposição dos trabalhadores por meio de ações multidisciplinares e sistematizadas.

PCMSO

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

O programa deve prevenir, rastrear e fazer o diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho. A partir do mapeamento de riscos ambientais, o médico deve estabelecer quais critérios devem ser avaliados quanto à saúde do funcionário. Estão previstos exames admissionais, periódicos, de retorno ao trabalho, de mudança de função e o demissional. A norma também prevê a obrigatoriedade da presença de material de primeiros socorros, guardados em local adequado e aos cuidados de uma pessoa treinada para esse fim. Um relatório anual deve ser entregue à CIPA.

EPI

Equipamentos de Proteção Individual

EPIs são todos os equipamentos ou produtos de uso individual que protegem o trabalhador de riscos que podem ameaçar sua saúde e segurança. Muito comuns em indústrias e obras, os EPIs são obrigatórios também em condomínios. Um exemplo prático é o pessoal da limpeza, que deve usar luvas, para se proteger de produtos químicos, e botas de borracha, para não escorregar no chão úmido. Em áreas próximas a aeroportos ou avenidas com muito ruído, vale considerar o uso de um protetor para a audição. A empresa é obrigada a fornecer o equipamento gratuitamente e substituí-lo quando necessário. É dever do síndico garantir o treinamento e exigir dos funcionários o uso do EPI.

CIPA

Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)

Trata da formação de uma comissão para evitar acidentes e doenças decorrentes do trabalho. Nas empresas de até 50 funcionários, não é obrigatória a formação de uma comissão. Basta que um funcionário seja capacitado no treinamento anual da norma. A partir de 51 empregados, é preciso ter uma comissão, formada por representantes do empregador e dos empregados. O mandato tem duração de um ano.

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