“Mesmo estando em outros lugares eu estou conectada aos moradores, ao corpo diretivo e à administradora para resolver os problemas”, explica Priscilla.
Ela explica que o custo de um síndico profissional depende da quantidade de apartamentos e da quantidade de arrecadação. Ela dá um exemplo: em um condomínio de 60 apartamentos, que tem uma visita de 3 horas é possível cobrar de R$ 2 a 3 mil reais.
O escritório da empresa de Priscilla funciona na casa dela. Na equipe tem uma assistente, um engenheiro, que presta serviço como consultor, e o sócio Rogério Tassitani.
Priscilla percebeu o potencial desse mercado num curso para capacitação de síndicos profissionais. Um desses cursos foi criado pelo Ricardo Karpat em 2011 e é dividido em três módulos. Pode ser feito online ou presencial, em São Paulo, Brasília e Belo Horizonte. 1200 alunos, entre engenheiros, advogados e outros vários profissionais já se especializaram na administração de condomínios. “Com a crise sentimos aumento de procura. Diria que por ano tem aumentado 25%. Hoje formamos em São Paulo 14 turmas todos os anos.”
Serviço está em expansão
São Paulo tem 42 mil condomínios residenciais e comerciais. A Associação dos Síndicos não sabe quantos já contrataram um profissional, mas confirma que este é um serviço em expansão. A profissão de sindico profissional ainda não é regulamentada. É possível atuar nesse mercado como autônomo ou como micro-empresário.
O presidente da associação, Renato Daniel Tichauer, diz que incentiva essa relação de prestação de serviço de pessoa jurídica para pessoa jurídica, porque oferece segurança para quem contrata.
“Profissão de sindico não tem volta, como mercado cresce a todo instante e você precisa profissionalizar o serviço a gente sente a necessidade de reconhecer a profissão. Nós defendemos essa relação de prestação de serviço de pessoa jurídica para pessoa jurídica porque da toda segurança e robustez jurídica para quem contrata.”
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