LÍDER NO SEGMENTO CONDOMINIAL BRASILEIRO

Capacitação torna-se essencial para desempenhar trabalho de síndico

Para exercer a função mais importante do condomínio é preciso capacidade de gestão e jogo de cintura. As tarefas a serem cumpridas aumentaram, já que as áreas internas dos condomínios estão cada vez mais complexas, com academia, piscina aquecida, espaçogourmet, entre outras conveniências. Administrar tudo isso de forma que agrade aos moradores não é nada fácil. Por isso está cada vez mais difícil encontrar condôminos dispostos a assumir essa responsabilidade, e a alternativa mais indicada passa a ser a terceirização do serviço.

Para executar o trabalho corretamente é necessário conhecimento financeiro, de recursos humanos e legislação. “O síndico profissional deve estar preparado para administração das compras, controle de horas extras dos funcionários, cumprimento de normas regulatórias, entre outras questões que geram economia para o condomínio e aumentam a satisfação dos moradores”, revela o administrador Ricardo Karpat, da Gabor RH.

Porém, o cargo de síndico não se aprende na escola ou na faculdade. Exatamente por isso surgem no mercado cursos especializados em capacitação. Além de profissionalizar os interessados, o curso habilita a pessoa para atuação em mais de um empreendimento, transformando a atividade em uma alternativa bastante interessante de trabalho.

Segundo Karpat, o salário de um síndico profissional bem sucedido, com uma boa carteira de clientes, gira em torno de R$ 30 mil. “Individualmente, os condomínios pagam entre R$ 2 mil e R$ 15 mil, dependendo do tamanho do empreendimento a ser gerenciado, sendo que o mesmo profissional pode trabalhar para mais de um condomínio simultaneamente. Acredito que, em empreendimentos de grande porte, duas horas diárias, três vezes por semana, é o suficiente para que o profissional dê plantão de atendimento e realize a supervisão do local”, declara o administrador.

O curso para síndicos profissionais é dividido em 10 módulos, com uma aula presencial de três horas por semana, durando aproximadamente dois meses e meio. No conteúdo abordado, há gestão empresarial, contábil e fiscal, segurança, política de sustentabilidade, entre outros.

Compartilhe:

Gostou do conteúdo? Deixe sua opinião!

Compartilhe:

Posts recentes

Fale conosco

Cadatre-se em nossa Newsletter

Receba dicas e sugestões direto em seu email.

LTCAT

Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho

O LTCAT é um documento que avalia e atesta a presença de riscos nos locais de trabalho. Esse registro entrou em vigor em 1997, e é de extrema importância dentro da área condominial. Visando a trazer informações sobre as condições de trabalho de grupos de funcionários.

TRABALHO EM ALTURA

Segurança para trabalhos em altura

Considera-se trabalho em altura o serviço realizado acima de dois metros do nível inferior, onde exista risco de queda. O funcionário deve receber treinamento para a função, com atualização a cada dois anos. Em condomínios, são comuns atividades de limpeza ou pintura externa.

PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS

Regulamenta as medidas para prevenção de incêndios, que devem seguir a legislação de cada Estado e as normas técnicas que se aplicam. Menciona deveres do empregador e a disposição correta das saídas de emergência.

ELÉTRICA

Segurança em Instalações e Serviços de Eletricidade

Norma que determina os requisitos para trabalhar com instalações elétricas e serviços com eletricidade. Entre as regras, estão a necessidade de desenergização elétrica ou uso da tensão de segurança para realização de serviços e a recomendação de não usar adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas.

PGR

Programa de Gerenciamento de Riscos

O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) é a materialização do processo de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, visando à melhoria contínua das condições da exposição dos trabalhadores por meio de ações multidisciplinares e sistematizadas.

PCMSO

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

O programa deve prevenir, rastrear e fazer o diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho. A partir do mapeamento de riscos ambientais, o médico deve estabelecer quais critérios devem ser avaliados quanto à saúde do funcionário. Estão previstos exames admissionais, periódicos, de retorno ao trabalho, de mudança de função e o demissional. A norma também prevê a obrigatoriedade da presença de material de primeiros socorros, guardados em local adequado e aos cuidados de uma pessoa treinada para esse fim. Um relatório anual deve ser entregue à CIPA.

EPI

Equipamentos de Proteção Individual

EPIs são todos os equipamentos ou produtos de uso individual que protegem o trabalhador de riscos que podem ameaçar sua saúde e segurança. Muito comuns em indústrias e obras, os EPIs são obrigatórios também em condomínios. Um exemplo prático é o pessoal da limpeza, que deve usar luvas, para se proteger de produtos químicos, e botas de borracha, para não escorregar no chão úmido. Em áreas próximas a aeroportos ou avenidas com muito ruído, vale considerar o uso de um protetor para a audição. A empresa é obrigada a fornecer o equipamento gratuitamente e substituí-lo quando necessário. É dever do síndico garantir o treinamento e exigir dos funcionários o uso do EPI.

CIPA

Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)

Trata da formação de uma comissão para evitar acidentes e doenças decorrentes do trabalho. Nas empresas de até 50 funcionários, não é obrigatória a formação de uma comissão. Basta que um funcionário seja capacitado no treinamento anual da norma. A partir de 51 empregados, é preciso ter uma comissão, formada por representantes do empregador e dos empregados. O mandato tem duração de um ano.

Este site utiliza dados e cookies para uma melhor experiencia. Leia nossa Política de Privacidade