LÍDER NO SEGMENTO CONDOMINIAL BRASILEIRO

Melhor convívio com a Inadimplência

O fluxo de inadimplência pode tanto mascarar uma má gestão, quanto prejudicar um bom gestor. Em tempos de aumento da inadimplência, ela afeta diretamente o pagamento das despesas ordinárias, levando em casos extremos, a uma nova previsão orçamentária. Por outro lado, em tempos de redução da inadimplência, o excesso de caixa no condomínio pode mascarar gastos acima da previsão aprovada pelos moradores.

Outro ponto prejudicial da inadimplência é o superdimensionamento da previsão orçamentária, que gera taxas condominiais de 10 a 15% acima do necessário. Tal prática visa anteceder a falta de recursos financeiros gerados pela inadimplência.

O primeiro passo para um melhor convívio é criar um fundo específico de arrecadação. O valor arrecadado será um percentual da previsão ordinária e será depositado na mesma conta corrente, desta forma, se ocorrer aumento da inadimplência e um possível saldo negativo da conta ordinária, ele será compensado pelo saldo positivo do fundo de inadimplência.

A grande vantagem deste fundo é a elaboração de uma previsão orçamentária precisa, aonde uma previsão de gastos ordinários de R$10.000 permite gerar boletos de arrecadação do mesmo valor, pois a falta de pagamento de alguns moradores será compensada pelo fundo de inadimplência.

O segundo passo é um sistema de compensação na conta ordinária, que traz clareza dos gastos aos moradores. O saldo final mensal acumulado do exercício fiscal é o espelho fiel da gestão do síndico, sem a contaminação da inadimplência.

Este passo baseia-se em transferências no fechamento mensal, com o objetivo de disponibilizar ao sindico o valor da arrecadação ordinária aprovada em assembleia. O processo consiste em transferir do (ou para) fundo de inadimplência a diferença entre a soma dos créditos da conta ordinária versus o valor mensal da previsão orçamentária, compensando assim uma arrecadação menor (ou maior) devido a inadimplência. Desta forma, um possível saldo negativo na conta ordinária tem o único e exclusivo motivo: o sindico gastou mais que o aprovado.

Aplicando os dois passos acima, a prestação de contas mensal torna-se mais clara para os moradores, pois o saldo final irá refletir o real trabalho do sindico na gestão financeira dos gastos.

Alexsander

 

ALEXSANDER MARTIS SARDELARI

Síndico 5 Estrelas
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LTCAT

Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho

O LTCAT é um documento que avalia e atesta a presença de riscos nos locais de trabalho. Esse registro entrou em vigor em 1997, e é de extrema importância dentro da área condominial. Visando a trazer informações sobre as condições de trabalho de grupos de funcionários.

TRABALHO EM ALTURA

Segurança para trabalhos em altura

Considera-se trabalho em altura o serviço realizado acima de dois metros do nível inferior, onde exista risco de queda. O funcionário deve receber treinamento para a função, com atualização a cada dois anos. Em condomínios, são comuns atividades de limpeza ou pintura externa.

PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS

Regulamenta as medidas para prevenção de incêndios, que devem seguir a legislação de cada Estado e as normas técnicas que se aplicam. Menciona deveres do empregador e a disposição correta das saídas de emergência.

ELÉTRICA

Segurança em Instalações e Serviços de Eletricidade

Norma que determina os requisitos para trabalhar com instalações elétricas e serviços com eletricidade. Entre as regras, estão a necessidade de desenergização elétrica ou uso da tensão de segurança para realização de serviços e a recomendação de não usar adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas.

PGR

Programa de Gerenciamento de Riscos

O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) é a materialização do processo de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, visando à melhoria contínua das condições da exposição dos trabalhadores por meio de ações multidisciplinares e sistematizadas.

PCMSO

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

O programa deve prevenir, rastrear e fazer o diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho. A partir do mapeamento de riscos ambientais, o médico deve estabelecer quais critérios devem ser avaliados quanto à saúde do funcionário. Estão previstos exames admissionais, periódicos, de retorno ao trabalho, de mudança de função e o demissional. A norma também prevê a obrigatoriedade da presença de material de primeiros socorros, guardados em local adequado e aos cuidados de uma pessoa treinada para esse fim. Um relatório anual deve ser entregue à CIPA.

EPI

Equipamentos de Proteção Individual

EPIs são todos os equipamentos ou produtos de uso individual que protegem o trabalhador de riscos que podem ameaçar sua saúde e segurança. Muito comuns em indústrias e obras, os EPIs são obrigatórios também em condomínios. Um exemplo prático é o pessoal da limpeza, que deve usar luvas, para se proteger de produtos químicos, e botas de borracha, para não escorregar no chão úmido. Em áreas próximas a aeroportos ou avenidas com muito ruído, vale considerar o uso de um protetor para a audição. A empresa é obrigada a fornecer o equipamento gratuitamente e substituí-lo quando necessário. É dever do síndico garantir o treinamento e exigir dos funcionários o uso do EPI.

CIPA

Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)

Trata da formação de uma comissão para evitar acidentes e doenças decorrentes do trabalho. Nas empresas de até 50 funcionários, não é obrigatória a formação de uma comissão. Basta que um funcionário seja capacitado no treinamento anual da norma. A partir de 51 empregados, é preciso ter uma comissão, formada por representantes do empregador e dos empregados. O mandato tem duração de um ano.

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