LÍDER NO SEGMENTO CONDOMINIAL BRASILEIRO

Lidando com Imprevistos e Situações Incomuns nos Condomínios?

A gestão condominial é, sem dúvida, um campo repleto de desafios e imprevistos. Entre reuniões, organização de demandas e mediação de conflitos, há também o imprevisível, situações que fogem completamente ao planejado e exigem dos síndicos decisões rápidas, empatia e conhecimento das normas internas. Mas como agir diante de casos que, além de inusitados, podem gerar polêmicas entre moradores?

No episódio mais recente do programa Encaixes, disponível no canal CondTV, foi debatido um caso que é exemplo perfeito de como imprevistos podem testar os limites da gestão condominial. A história? Uma moradora passou por um episódio constrangedor ao sofrer um problema de saúde no elevador do prédio. O resultado foi um incidente inesperado que mobilizou os moradores, gerou discussões acaloradas no grupo de WhatsApp do condomínio e culminou na aplicação de uma multa controversa.

Este episódio trouxe à tona questões relevantes sobre como lidar com o imprevisível: a importância da comunicação transparente, o uso das normas do condomínio como guia e, principalmente, a empatia ao tratar de questões humanas. Durante o programa, especialistas reforçaram que, mesmo em situações desconfortáveis, como as relatadas, o diálogo e o respeito são essenciais para evitar injustiças e manter a harmonia condominial.

Um ponto crucial abordado foi o papel dos grupos de WhatsApp na amplificação de conflitos. Muitas vezes, as informações são compartilhadas de maneira parcial, sem investigação ou compreensão do contexto, o que pode gerar consequências graves, como danos morais ou exposição indevida de moradores. Especialistas convidados reforçaram a necessidade de cautela ao discutir imprevistos em espaços coletivos e a importância de um síndico que saiba conduzir os fatos de forma profissional, sem ceder à pressão popular.

Além disso, o programa destacou o direito dos condôminos de recorrer a decisões que considerem abusivas, como multas desproporcionais. Os convidados esclareceram que há limites legais para as ações do corpo diretivo e que, em última instância, os condôminos têm o direito de expor suas versões em assembleias, promovendo um julgamento mais justo e equilibrado.

Se você, síndico ou gestor condominial, já enfrentou situações inesperadas e busca estratégias para gerenciar imprevistos com mais assertividade, este episódio é imperdível. Descubra como lidar com episódios desafiadores, aprenda com exemplos reais e obtenha insights valiosos para fortalecer sua atuação no dia a dia condominial.

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LTCAT

Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho

O LTCAT é um documento que avalia e atesta a presença de riscos nos locais de trabalho. Esse registro entrou em vigor em 1997, e é de extrema importância dentro da área condominial. Visando a trazer informações sobre as condições de trabalho de grupos de funcionários.

TRABALHO EM ALTURA

Segurança para trabalhos em altura

Considera-se trabalho em altura o serviço realizado acima de dois metros do nível inferior, onde exista risco de queda. O funcionário deve receber treinamento para a função, com atualização a cada dois anos. Em condomínios, são comuns atividades de limpeza ou pintura externa.

PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS

Regulamenta as medidas para prevenção de incêndios, que devem seguir a legislação de cada Estado e as normas técnicas que se aplicam. Menciona deveres do empregador e a disposição correta das saídas de emergência.

ELÉTRICA

Segurança em Instalações e Serviços de Eletricidade

Norma que determina os requisitos para trabalhar com instalações elétricas e serviços com eletricidade. Entre as regras, estão a necessidade de desenergização elétrica ou uso da tensão de segurança para realização de serviços e a recomendação de não usar adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas.

PGR

Programa de Gerenciamento de Riscos

O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) é a materialização do processo de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, visando à melhoria contínua das condições da exposição dos trabalhadores por meio de ações multidisciplinares e sistematizadas.

PCMSO

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

O programa deve prevenir, rastrear e fazer o diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho. A partir do mapeamento de riscos ambientais, o médico deve estabelecer quais critérios devem ser avaliados quanto à saúde do funcionário. Estão previstos exames admissionais, periódicos, de retorno ao trabalho, de mudança de função e o demissional. A norma também prevê a obrigatoriedade da presença de material de primeiros socorros, guardados em local adequado e aos cuidados de uma pessoa treinada para esse fim. Um relatório anual deve ser entregue à CIPA.

EPI

Equipamentos de Proteção Individual

EPIs são todos os equipamentos ou produtos de uso individual que protegem o trabalhador de riscos que podem ameaçar sua saúde e segurança. Muito comuns em indústrias e obras, os EPIs são obrigatórios também em condomínios. Um exemplo prático é o pessoal da limpeza, que deve usar luvas, para se proteger de produtos químicos, e botas de borracha, para não escorregar no chão úmido. Em áreas próximas a aeroportos ou avenidas com muito ruído, vale considerar o uso de um protetor para a audição. A empresa é obrigada a fornecer o equipamento gratuitamente e substituí-lo quando necessário. É dever do síndico garantir o treinamento e exigir dos funcionários o uso do EPI.

CIPA

Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)

Trata da formação de uma comissão para evitar acidentes e doenças decorrentes do trabalho. Nas empresas de até 50 funcionários, não é obrigatória a formação de uma comissão. Basta que um funcionário seja capacitado no treinamento anual da norma. A partir de 51 empregados, é preciso ter uma comissão, formada por representantes do empregador e dos empregados. O mandato tem duração de um ano.

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