LÍDER NO SEGMENTO CONDOMINIAL BRASILEIRO

O novo perfil do Zelador

A função de zelador já não é mais a mesma. Antigamente a função do zelador era mais de um manutencista, para fazer pequenos reparos no prédio e nos apartamentos, a exigência era tão diferente que zeladores eram muitas vezes analfabetos.

Hoje em dia os condomínios estão maiores, mais complexos e a função necessita de mais qualificação. É exigido não somente o ensino, mas também habilidades como o conhecimento do pacote Office para preenchimento check lists por exemplo.

Essa exigência mudou por uma mudança na nossa forma de viver. As pessoas costumavam ficar mais dentro de casa, os apartamentos eram maiores e as áreas externas dos condomínios eram menores. Isso se inverteu e o entretenimento saiu de dentro de casa e passou para as áreas comuns.

Em condomínios com academias, piscinas, salão de festas e mais, o trabalho torna-se mais complexo, a exigência de qualidade aumenta em todos os setores como na portaria e faxina. O zelador precisa não só ser mais qualificado que estes outros funcionários, mas também conseguir gerir essas pessoas.

A tecnologia é outro fator influenciador, utilizamos sistemas de segurança mais complexos, a portaria tem sistemas de cadastros de condôminos e visitantes, entre outros. Esses profissionais precisam não somente saber utilizar esses sistemas, mas também conseguir instruir os outros funcionários.

Por conta do aumento da qualificação, o salário desses funcionários também fica maior, chegando às vezes a ser igual a de um gerente predial.

Fonte: Karen Yumi Kozuma Kurisaki – Especialista em Psicologia Organizacional e do Trabalho; Cleber Galeote Rentas – síndico profissional e consultor condominial.

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LTCAT

Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho

O LTCAT é um documento que avalia e atesta a presença de riscos nos locais de trabalho. Esse registro entrou em vigor em 1997, e é de extrema importância dentro da área condominial. Visando a trazer informações sobre as condições de trabalho de grupos de funcionários.

TRABALHO EM ALTURA

Segurança para trabalhos em altura

Considera-se trabalho em altura o serviço realizado acima de dois metros do nível inferior, onde exista risco de queda. O funcionário deve receber treinamento para a função, com atualização a cada dois anos. Em condomínios, são comuns atividades de limpeza ou pintura externa.

PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS

Regulamenta as medidas para prevenção de incêndios, que devem seguir a legislação de cada Estado e as normas técnicas que se aplicam. Menciona deveres do empregador e a disposição correta das saídas de emergência.

ELÉTRICA

Segurança em Instalações e Serviços de Eletricidade

Norma que determina os requisitos para trabalhar com instalações elétricas e serviços com eletricidade. Entre as regras, estão a necessidade de desenergização elétrica ou uso da tensão de segurança para realização de serviços e a recomendação de não usar adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas.

PGR

Programa de Gerenciamento de Riscos

O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) é a materialização do processo de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, visando à melhoria contínua das condições da exposição dos trabalhadores por meio de ações multidisciplinares e sistematizadas.

PCMSO

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

O programa deve prevenir, rastrear e fazer o diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho. A partir do mapeamento de riscos ambientais, o médico deve estabelecer quais critérios devem ser avaliados quanto à saúde do funcionário. Estão previstos exames admissionais, periódicos, de retorno ao trabalho, de mudança de função e o demissional. A norma também prevê a obrigatoriedade da presença de material de primeiros socorros, guardados em local adequado e aos cuidados de uma pessoa treinada para esse fim. Um relatório anual deve ser entregue à CIPA.

EPI

Equipamentos de Proteção Individual

EPIs são todos os equipamentos ou produtos de uso individual que protegem o trabalhador de riscos que podem ameaçar sua saúde e segurança. Muito comuns em indústrias e obras, os EPIs são obrigatórios também em condomínios. Um exemplo prático é o pessoal da limpeza, que deve usar luvas, para se proteger de produtos químicos, e botas de borracha, para não escorregar no chão úmido. Em áreas próximas a aeroportos ou avenidas com muito ruído, vale considerar o uso de um protetor para a audição. A empresa é obrigada a fornecer o equipamento gratuitamente e substituí-lo quando necessário. É dever do síndico garantir o treinamento e exigir dos funcionários o uso do EPI.

CIPA

Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)

Trata da formação de uma comissão para evitar acidentes e doenças decorrentes do trabalho. Nas empresas de até 50 funcionários, não é obrigatória a formação de uma comissão. Basta que um funcionário seja capacitado no treinamento anual da norma. A partir de 51 empregados, é preciso ter uma comissão, formada por representantes do empregador e dos empregados. O mandato tem duração de um ano.

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