LÍDER NO SEGMENTO CONDOMINIAL BRASILEIRO

Trabalho na maturidade: a opção de ser síndico profissional

A profissão é a mais buscada pelo público 50+ e tem cursos de curta e longa duração.

Essa nova opção de trabalho surgiu há poucos anos para substituir a figura do síndico morador voluntário, por um profissional especializado e remunerado. A profissão ainda não é regulamentada, mas já há procura no mercado por esse novo prestador de serviço.

Maurício Marchió, especialista em assessoria condominial da empresa M&A Síndicos, de São Paulo, destaca que cada vez mais os condomínios estão optando por este profissional. “ É o meio mais seguro de garantir bons serviços, e, em médio prazo, valoriza e beneficia a administração financeira do condomínio, diz Maurício.

Ele complementa afirmando que “a busca por cursos de síndico profissionais vem crescendo a cada ano, e perfil que mais se interessa é o público com mais de 50 anos”.

Para atuar como síndico profissional, Ricardo Karpat, diretor da Gábor RH e colunista no jornal “Folha do Sìndico”, destaca a importância de se ter um curso especializados nessa área. “A profissão ainda não é regulamentada, sendo assim, não existem pré-requisitos legais. Porém, o mercado, exige a formação em cursos especializados de qualidade.”

Existem diversos cursos voltados para a área, e a carga horária varia de acordo com cada opção, por exemplo, “O curso oferecido pela Gábor RH se divide em 3 módulos: Inicial, Avançado e Especialista. Cada um com 30 horas aula, sendo abordado os principais temas para a formação do Síndico Profissional, como: Legislação, Manutenção, Segurança, Departamento Pessoal, Previsão Orçamentaria, Assembleia, liderança, entre outros”, complementa ainda Castro.

Sobre a renumeração, considera-se um profissional bem pago pelo mercado. De acordo com Sérgio Meira de Castro Neto, síndico profissional e diretor de Condomínios do Secovi-Sp (Sindicato da Habitação), a remuneração média desse profissional varia de R$ 2.000 a R$ 3.000 para prédio considerado médio, podendo chegar até R$ 7.000,00 em condomínios com mais apartamentos.

O síndico, seja ele profissional ou voluntário, é o representante legal do condomínio com a responsabilidade de cuidar de todas as questões relacionadas ao condomínio, como financeiro, segurança, limpeza, manutenção, entre outros.

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LTCAT

Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho

O LTCAT é um documento que avalia e atesta a presença de riscos nos locais de trabalho. Esse registro entrou em vigor em 1997, e é de extrema importância dentro da área condominial. Visando a trazer informações sobre as condições de trabalho de grupos de funcionários.

TRABALHO EM ALTURA

Segurança para trabalhos em altura

Considera-se trabalho em altura o serviço realizado acima de dois metros do nível inferior, onde exista risco de queda. O funcionário deve receber treinamento para a função, com atualização a cada dois anos. Em condomínios, são comuns atividades de limpeza ou pintura externa.

PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS

Regulamenta as medidas para prevenção de incêndios, que devem seguir a legislação de cada Estado e as normas técnicas que se aplicam. Menciona deveres do empregador e a disposição correta das saídas de emergência.

ELÉTRICA

Segurança em Instalações e Serviços de Eletricidade

Norma que determina os requisitos para trabalhar com instalações elétricas e serviços com eletricidade. Entre as regras, estão a necessidade de desenergização elétrica ou uso da tensão de segurança para realização de serviços e a recomendação de não usar adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas.

PGR

Programa de Gerenciamento de Riscos

O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) é a materialização do processo de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, visando à melhoria contínua das condições da exposição dos trabalhadores por meio de ações multidisciplinares e sistematizadas.

PCMSO

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

O programa deve prevenir, rastrear e fazer o diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho. A partir do mapeamento de riscos ambientais, o médico deve estabelecer quais critérios devem ser avaliados quanto à saúde do funcionário. Estão previstos exames admissionais, periódicos, de retorno ao trabalho, de mudança de função e o demissional. A norma também prevê a obrigatoriedade da presença de material de primeiros socorros, guardados em local adequado e aos cuidados de uma pessoa treinada para esse fim. Um relatório anual deve ser entregue à CIPA.

EPI

Equipamentos de Proteção Individual

EPIs são todos os equipamentos ou produtos de uso individual que protegem o trabalhador de riscos que podem ameaçar sua saúde e segurança. Muito comuns em indústrias e obras, os EPIs são obrigatórios também em condomínios. Um exemplo prático é o pessoal da limpeza, que deve usar luvas, para se proteger de produtos químicos, e botas de borracha, para não escorregar no chão úmido. Em áreas próximas a aeroportos ou avenidas com muito ruído, vale considerar o uso de um protetor para a audição. A empresa é obrigada a fornecer o equipamento gratuitamente e substituí-lo quando necessário. É dever do síndico garantir o treinamento e exigir dos funcionários o uso do EPI.

CIPA

Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)

Trata da formação de uma comissão para evitar acidentes e doenças decorrentes do trabalho. Nas empresas de até 50 funcionários, não é obrigatória a formação de uma comissão. Basta que um funcionário seja capacitado no treinamento anual da norma. A partir de 51 empregados, é preciso ter uma comissão, formada por representantes do empregador e dos empregados. O mandato tem duração de um ano.

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