LÍDER NO SEGMENTO CONDOMINIAL BRASILEIRO

Sustentabilidade em condomínios

Quando se trata de sustentabilidade nos condomínios, fala se muito sobre soluções como trocas de sistemas, lâmpadas, automações, etc. Mas pouco se fala de gestão e uma simples mudança de gestão pode refletir em grandes economias. Nesse artigo, vamos explorar como algumas ações de gestão podem gerar economias.

  • Garagem

Antes de falarmos sobre economia de luz em garagens, vale ressaltar que existe uma norma que diz que por questões de segurança, é necessário ter no mínimo 90 looks de iluminação nas áreas de circulação de veículos.

Luiz Henrique Ferreira, consultor de sustentabilidade na construção e diretor da Inovatech Engenharia, sugere nas áreas de circulação onde as lâmpadas precisam estar sempre ligadas, o uso de lâmpadas LED. Nas áreas de fluxos intermitentes como vagas e áreas de manobras, vale o sensor de presença regulado para 10 – 15 minutos, estas podem permanecer fluorescentes ou serem LED também.

Esta solução é boa para condomínios residenciais que têm horários de pico de circulação, já condomínios como os corporativos com grande fluxo de veículos não terão o mesmo resultado.

  • Piscina

Condomínios com piscinas aquecidas a gás muitas vezes tem uma conta muito alta. Estas piscinas passam boa parte do dia vazias, portanto identificar períodos de ocupação e alterar a temperatura de acordo geram economias expressivas.

Uma vez que essa economia é feita, é hora de fazer um investimento para potencializá-la. Sugere-se então a compra de coberturas de piscina, para manter o calor e gerar uma economia ainda maior na conta de gás do condomínio.

  • Reuso de Água

Hoje se fala muito em poços artesianos, no entanto existem medidas que devem ser tomadas antes de fazer esse grande investimento.

Primeiramente deve se checar se existe algum vazamento no condomínio, pois milhares de litros de água vão embora dessa forma.

Após a ratificação de vazamentos, vem o período de conscientização, que é talvez o mais difícil. Uma vez que as pessoas reduziram seu consumo, o condomínio saberá a quantidade de água que ele precisa num momento ótimo ou seja sem vazamento e desperdício. Com isso se reduz os investimentos em sistemas de aproveitamento, pois quanto menos água o condomínio consome, menor o sistema precisa ser.

Existem dois sistemas principais de reuso de água, um deles é o aproveitamento de água de chuva e o outro é o aproveitamento de águas cinzas (água de chuveiro e torneira).

O reuso de água de chuva é mais viável para prédios antigos. A solução é simples, em uma cobertura com uma área de pelo menos 200 m² você consegue coletar torno de 2 ou 3 mil litros para usar em áreas externas como lavar garagem, calçada e regar as plantas.

O aproveitamento de águas cinzas necessita de uma separação de redes, uma de águas cinzas e uma de esgoto. É uma solução que deve ser pensada na construção dos edifícios.

  • Lixo

Até algum tempo atrás a separação do lixo para a coleta seletiva contava exclusivamente com a consciência ambiental das pessoas. Hoje já existem mecanismos de retorno financeiro para aqueles que separam o lixo.

Condomínios que são grandes geradores de resíduos, e não são atendidos pela coleta pública, precisam pagar pela coleta de seus resíduos. Esses condomínios, ao separarem o lixo conseguem um desconto na coleta.

Existem também programas como aplicativos de pontuação para descontos em produtos orgânicos.

O resíduo orgânico pode ser feita a compostagem, um processo simples, e pode ser usado no jardim e gramado.

Fonte: Luiz Henrique Ferreira – Consultor em sustentabilidade na construção e diretor da Inovatech Engenharia.

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LTCAT

Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho

O LTCAT é um documento que avalia e atesta a presença de riscos nos locais de trabalho. Esse registro entrou em vigor em 1997, e é de extrema importância dentro da área condominial. Visando a trazer informações sobre as condições de trabalho de grupos de funcionários.

TRABALHO EM ALTURA

Segurança para trabalhos em altura

Considera-se trabalho em altura o serviço realizado acima de dois metros do nível inferior, onde exista risco de queda. O funcionário deve receber treinamento para a função, com atualização a cada dois anos. Em condomínios, são comuns atividades de limpeza ou pintura externa.

PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS

Regulamenta as medidas para prevenção de incêndios, que devem seguir a legislação de cada Estado e as normas técnicas que se aplicam. Menciona deveres do empregador e a disposição correta das saídas de emergência.

ELÉTRICA

Segurança em Instalações e Serviços de Eletricidade

Norma que determina os requisitos para trabalhar com instalações elétricas e serviços com eletricidade. Entre as regras, estão a necessidade de desenergização elétrica ou uso da tensão de segurança para realização de serviços e a recomendação de não usar adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas.

PGR

Programa de Gerenciamento de Riscos

O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) é a materialização do processo de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, visando à melhoria contínua das condições da exposição dos trabalhadores por meio de ações multidisciplinares e sistematizadas.

PCMSO

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

O programa deve prevenir, rastrear e fazer o diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho. A partir do mapeamento de riscos ambientais, o médico deve estabelecer quais critérios devem ser avaliados quanto à saúde do funcionário. Estão previstos exames admissionais, periódicos, de retorno ao trabalho, de mudança de função e o demissional. A norma também prevê a obrigatoriedade da presença de material de primeiros socorros, guardados em local adequado e aos cuidados de uma pessoa treinada para esse fim. Um relatório anual deve ser entregue à CIPA.

EPI

Equipamentos de Proteção Individual

EPIs são todos os equipamentos ou produtos de uso individual que protegem o trabalhador de riscos que podem ameaçar sua saúde e segurança. Muito comuns em indústrias e obras, os EPIs são obrigatórios também em condomínios. Um exemplo prático é o pessoal da limpeza, que deve usar luvas, para se proteger de produtos químicos, e botas de borracha, para não escorregar no chão úmido. Em áreas próximas a aeroportos ou avenidas com muito ruído, vale considerar o uso de um protetor para a audição. A empresa é obrigada a fornecer o equipamento gratuitamente e substituí-lo quando necessário. É dever do síndico garantir o treinamento e exigir dos funcionários o uso do EPI.

CIPA

Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)

Trata da formação de uma comissão para evitar acidentes e doenças decorrentes do trabalho. Nas empresas de até 50 funcionários, não é obrigatória a formação de uma comissão. Basta que um funcionário seja capacitado no treinamento anual da norma. A partir de 51 empregados, é preciso ter uma comissão, formada por representantes do empregador e dos empregados. O mandato tem duração de um ano.

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