Contratação resulta em redução de gastos e minimiza o risco de desentendimento entre os moradores.
E são muitos os detalhes que envolvem o trabalho de um síndico, desde questões básicas como checar o vencimento dos extintores de incêndio e o correto funcionamento das câmeras de segurança; ao controle das vagas na garagem, do salão de festas e das contas; passando também pela necessidade de redução no consumo de água e de energia, bem como administrar a gestão do lixo gerado pelo empreendimento.
Para que todo o processo seja realizado de forma eficiente, minimizando o risco de gerar desentendimentos e insatisfações junto aos moradores, é necessário se especializar na função. Para tal, a formação é fundamental. Um bom síndico deve ter conhecimento sobre o código civil, as leis trabalhistas, além de interesse nas áreas contábil, administrativa e do direito.
Há também outras habilidades que ajudam a ser um profissional eficiente nesta área, como saber ouvir as reclamações dos condôminos, ser um bom comunicador, e, principalmente, exercer liderança. “É difícil agradar a todos, normalmente haverá alguém que discordará da decisão tomada, mesmo que ela pareça a mais acertada e conte com o apoio da maioria”, assegura o administrador especializado no segmento de condomínios, Ricardo Karpat.
De acordo com Karpat, as partes de manutenção e de obras são as mais complexas, que geram maiores investimentos e reclamações. “Para que a decisão do síndico seja questionada o menos possível e agrade ao máximo de moradores é importante que ele desenvolva um plano de trabalho para definir as prioridades, ou seja, o que é mais importante para o condomínio. Bem como oriente os moradores e apresente os projetos, os orçamentos e defina as obras de melhorias”, revela.
O administrador garante que a substituição de um síndico amador por um profissional especializado na função resulta em significativa redução de custos para o empreendimento. “O conhecimento que um síndico profissional possui para administrar o condomínio possibilita a ele uma melhor administração das compras, do controle de horas extras dos funcionários, do cumprimento de normas regulatórias, entre outras questões que, a médio e longo prazo, irão gerar uma economia muito relevante para o condomínio, além de reduzir os constantes e desagradáveis desentendimentos registrados entre os moradores”, finaliza Karpat.
por Ricardo Karpat